O paciente crítico é o paciente que recebe estímulo nociceptivo a todo momento. Seja através do estímulo do tubo na traqueia, ou por procedimentos de rotina como mudanças de decúbito, troca de curativos, banhos, seja por conta do estímulo da ventilação mecânica, punções ou pela resposta inflamatória da doença de base.
Mas há um detalhe muito importante: o paciente crítico
não reporta a dor. Muitas vezes até por estar com bloqueador neuromuscular. Mas você precisa saber preveni-la, diagnosticá-la, tratá-la.
Manejar esses pacientes críticos é muito difícil. São pacientes que têm disfunção de múltiplos órgãos, podendo ter infecção secundária, que recebem vários tipos de medicações – interações medicamentosas, pacientes com proteína plasmática baixa, podem ter um baixo ou alto débito cardíaco, má perfusão periférica, absorção intestinal diminuída, volume de distribuição diferente, entre outros. Não se pode receber um paciente grave e simplesmente determinar uma medicação “padrão” com uma dosagem “padrão” e virar as costas. A medicina não tolera mais isso. Isso é mórbido e piora muito o prognóstico.
O paciente crítico é muito complexo. "Poxa Renato, então como eu vou individualizar esses pacientes? Como vou fazer a diferença pra esse paciente, pra essa instituição, pra essa UTI?"
Recebo uma infinidade de perguntas como essa diariamente, de muitos profissionais, às vezes em situações de desespero, sem saber como atuar. Isso traz muita angústia, inclusive para mim, que não consigo ajudar a todos, e vejo vidas envolvidas - pessoas em situações gravíssimas que precisam de uma atuação certeira.
É preciso saber o motivo de um paciente estar usando cada medicação.
“Porque esse paciente está usando Bloqueador neuromuscular?”
“Ah, porque ele precisa estar bem acoplado no ventilador ou porque todos fazem assim, ou porque estou acostumado assim, ou porque não sei..."
Essas não podem ser suas respostas! O conhecimento vai além disso!
É preciso antes saber algumas respostas...
Aí começam as perguntas... é preciso saber responder sempre: “como”
"Como evitar efeitos colaterais e iatrogenia?"
"Como fazer o desmame adequado dos opioides e benzodiazepínicos?"
“Como deixo o paciente bem acoplado?”
“Como tenho uma diminuição do risco de delírio?”
“Como posso diminuir o tempo de ventilação mecânica desse paciente?”
“Como deixo esse paciente bem analgesiado?”
"Como escolher as melhores medicações?"
"Qual dose utilizar em cada caso?"
"Como substituir as medicações a curto e longo prazo?"
"Como escolher a melhor estratégia quando há escassez de medicamentos?"
Foi por isso que elaborei essa formação completa pra fazer você ter conhecimento e segurança para lidar com pacientes graves.
Todas essas questões serão ensinadas: qual, porque, como e quando.
Atenção
Vou te mostrar como é o meu método para atuar com esses pacientes, para planejar uma individualização da Sedoanalgesia.
A imersão veio te possibilitar uma transformação. Quero que siga todo o processo que eu ensino e quero que você entenda sempre o porque disso tudo.
A sedoanalgesia bem feita, individualizada e raciocinada é muito vantajosa ao ponto de salvar vidas!
Essa imersão nasceu para você sair pensando: sou um outro médico! Nunca ninguém me ensinou isso.